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K.

Capa do livro K.

Sinopse

K. é a história de um pai em busca do paradeiro da filha, desaparecida durante os anos de chumbo. A angústia desse pai é costurada com vagar, intercalada por vozes distintas que irrompem em meio à sua odisseia. Vozes que acompanharão, ora sofridas e comoventes, ora escabrosas e cínicas, o desfiar da trama. O leitor fica suspenso, como à beira de um abismo, incapaz de interromper a leitura, mesmo que conheça, desde as primeiras linhas, o desfecho da história.

Lançado originalmente em 2011, K. já nasceu como um clássico contemporâneo. Foi finalista de importantes prêmios literários no Brasil e no exterior e traduzido para dez idiomas. Poucas representações literárias do período da ditadura militar no Brasil atingiram resultado tão contundente. A experiência familiar do autor é a base do enredo, mas a chave de sua força está na maestria da recriação ficcional, mais de trinta anos depois de ocorrida a tragédia.

Capa: Luciana Facchini

Ilustrações de capa e miolo: Carlos Issa

Sobre o autor

B. Kucinski é a assinatura literária de Bernardo Kucinski, jornalista, professor aposentado da Universidade de São Paulo, autor de obras sobre economia, política e jornalismo e assessor da Presidência da República entre 2003 e 2005. Lançou, aos 74 anos, K. — seu primeiro livro de ficção, finalista de vários prêmios literários nacionais e internacionais — e, mais tarde, Os visitantes, ambos publicados pela Companhia das Letras. É autor também da coletânea de contos Você vai voltar pra mim, que recebeu o prêmio Clarice Lispector da Biblioteca Nacional, e do romance policial Alice.

Sobre a Curadora

Do último ano para cá, a escritora e psiquiatra Natalia Timerman viu seu primeiro romance, Copo vazio, lançado pela editora Todavia, conquistar um público cativo de leitores. “Nem nos meus melhores devaneios eu poderia imaginar que ele seria lido da forma como tem sido”, diz ela em entrevista à TAG. Antes de lançar esse livro, que gira em torno de uma mulher independente e bem-sucedida que se vê vulnerável diante de um abandono amoroso, Natalia já havia publicado outras duas obras: Desterros: história de um hospital-prisão, de 2017, e Rachaduras, de 2020. Atualmente, a escritora faz doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP, com uma pesquisa sobre autoria e escritas de si em Elena Ferrante e Karl Ove Knausgård. Não é por acaso que, como curadora da TAG, ela decidiu indicar um livro marcado pela autoficção. Há, no entanto, um motivo mais pessoal que pauta essa escolha: a identificação, durante a sua leitura de K., de experiências vivenciadas por ela ao perder o pai.

Comentários

Que livro bom! Que história!! E pensar q foi real!

Taty S.

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Que livro… Mergulhei na história como se eu estivesse procurando minha filha! Livro forte de muitas tristezas e momentos pesados. O pior é que sabemos que foi real com muitas famílias.

Carolini F.

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Nossa, enquanto cientista política esse livro só me fez lembrar o quanto a democracia ainda é nova. Lutar por ela é lutar por todos que sofreram com a ditatura. Obrigada, TAG

Geissa C. F.

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