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O garoto do riquixá

Capa do livro O garoto do riquixá

Sinopse

utopia da cidade grande, pintada no imaginário coletivo como o eldorado redentor de oportunidades para uma vida melhor, sempre alimentou esperanças, não importando o lugar ou a época. Essa temática que, em suma, é a luta pela sobrevivência, ganha um registro impactante em O garoto do riquixá, romance de Lao She publicado originalmente em 1937, que agora dá início a traduções do chinês pela Estação Liberdade. Ambientada na Beijing dos anos 1920 e 1930, tempos de grande efervescência social e política na China, a trama acompanha a catártica cruzada de Xiangzi, o personagem-título. Vindo do campo, ele se instala na metrópole determinado a se tornar um condutor de riquixá. A ideia que o anima é simples: economizar seus yuans para conseguir comprar o próprio veículo e, assim, se tornar um trabalhador autônomo. No entanto, sua missão não será nada fácil. Ora traído por sua inocência, ora ludibriado por patrões mal-intencionados ou figuras interesseiras que cruzam seu caminho, Xiangzi parece fadado a um destino de danações. O rapagão bem-disposto e sonhador que veio à cidade com pouco mais do que a cara, a coragem e a roupa do corpo tem de lidar com o choque de uma realidade hostil, onde a noção de sobrevivência pode significar atropelar o próximo, se necessário for.

Título Original: Luòtuó Xiángzi

Projeto gráfico: Bruno Miguell Mendes Mesquita - TAG - Experiências Literárias

Capa: Bruno Miguell Mendes Mesquita - TAG - Experiências Literárias

Tradução: Márcia Schmaltz

Sobre o autor

LAO SHE (pseudônimo de SHU QINGCHUN) nasceu em Beijing, em 3 de fevereiro de 1899. Órfão de pai desde novo, não pôde estudar até a idade dos nove anos, em função da falta de recursos da família. Mas conseguiu frequentar a Universidade de Beijing, onde se formou em 1918. Foi diretor em escolas primárias e secundárias tanto em Beijing quanto em Tianjin. Teve uma primeira estada no Ocidente entre 1924 e 1929, em Londres, onde atuou como professor de chinês e escreveu suas primeiras novelas. O apreço pelos livros de Charles Dickens, com foco sobre os marginalizados, certamente influenciaria Lao She na elaboração de O garoto do riquixá. De volta a seu país em 1930, tornou-se rapidamente um dos intelectuais mais críticos à invasão japonesa à China ocorrida em 1937. Após a Segunda Guerra, viveu um período nos Estados Unidos, até retornar em definitivo ao seu país-natal. Outras de suas obras incluem o romance Mao chéng ji [Cidade dos gatos, 1932] e a peça de teatro Chágan [O salão de chá, 1956]. Faleceu em 24 de agosto 1966, no apogeu da Revolução Cultural, depois de, acusado juntamente com outros companheiros de ser inimigo do regime, ter sido torturado pelos guardas vermelhos – embora a causa mortis oficial seja “suicídio”.

Sobre o curador

Pedro Pacífico nasceu em São Paulo, onde atua como advogado, com formação pela USP e mestrado em Nova York. Além disso, também é conhecido por Bookster, em virtude de seu trabalho de incentivo a leituras nas redes sociais (@book.ster), onde é diariamente acompanhado por milhares de leitores. Comanda o podcast “Daria um livro”, em que cada episódio recebe um entrevistado para falar sobre leitura. Trinta segundos sem pensar no medo é seu primeiro livro.

Comentários

Obrigada, TAG e Pedro Pacífico, por essa leitura incrível, que me permitiu aprender mais sobre uma cultura fora da minha zona de conforto.

Stephanie B

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A leitura me prendeu muito mais do que achei que prenderia por não ser um estilo que estou acostumada. Amei a escrita do autor. Incríveis descrições da natureza

Maria C

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Enfim, ao ler o final do livro há evidências suficientes para dizer que para os que estão na linha da pobreza e abaixo dela são privados de dignidade, segurança, sonhos, esperança e saúde física e mental. De fato, a história repete-se em diferentes contextos mundo afora.

Arthus M.

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